Investigador
Bruno Madeira
Nota Biográfica

Professor auxiliar convidado no Departamento de História do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (ICS/UM) desde Setembro de 2020. Foi professor auxiliar convidado no Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Lecciona nas áreas da história política contemporânea, da história contemporânea de Portugal, da história do presente, das metodologias de investigação e do património cultural material e imaterial.
É Membro do Centro de Investigação Transdisciplinar “Cultura, Espaço e Memória” (CITCEM) desde 2015. É, desde 2020, investigador integrado nesta unidade de I&D, fazendo parte do grupo de investigação Valores de Transação/Valores em Transição.
Fez toda a sua formação na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde, em 2014, concluiu a Licenciatura em História; em 2016, o Mestrado em História Contemporânea; e, em 2020, o Doutoramento em História. A sua tese de Mestrado centrou-se no nascimento, ideias, publicações e evolução do movimento ambientalista português entre 1974 e 1985. A dissertação foi publicada, em 2018, pelo CITCEM e Edições Afrontamento.
A sua tese de doutoramento foi financiada por uma bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e centrou-se no estudo de ideias, narrativas, visões de mundo e representações da direita radical portuguesa na primeira década da democracia portuguesa (1974-1985). A tese recebeu, em 2021, uma menção de honra no Prémio de História Contemporânea Victor de Sá.
As suas principais linhas de investigação centram-se no estudo da direita radical, do fascismo, do neo-fascismo e do pós-fascismo nas suas dimensões ideológicas, discursivas e programáticas. Investiga ainda, no âmbito da história do tempo presente, sobre o neoliberalismo e a austeridade como formas de governo político, económico, cultural e moral. Está particularmente interessado no estudo da imprensa e na sua centralidade e participação em discussões político-ideológicas, bem como em questões relacionadas com a pobreza, a marginalização, a desigualdade e a segregação sócio-espacial. Mais recentemente, tem feito abordagens à história colonial e pós-colonial, nomeadamente a genealogia ideológica dos movimentos de libertação africanos e a fotografia como instrumento de dominação colonial. Todo o seu trabalho é baseado na transdisciplinaridade, mobilizando contribuições, conceitos e métodos da história, sociologia, filosofia, ciências da comunicação e ciência política – uma abordagem indispensável a qualquer reflexão sobre a história das ideias e da cultura.