
João Carlos Gonçalves Serafim
Licenciado em Línguas e Literaturas Clássicas e Portuguesa, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1993). Mestre em História da Cultura Portuguesa (Época Moderna), na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1996). Em 1998, passou a ser Investigador Integrado no C.I.U.H.E (Centro interuniversitário de História da Espiritualidade) da Faculdade de Letras da Universidade do Porto – incorporado pelo CITCEM, em 2007 –, mantendo participação regular nos projetos científicos. Foi nestes centros de Investigação que – sob orientação do Doutor José Adriano de Freitas Carvalho – fez os seus trabalhos de Doutoramento e de pós-doutoramento: no Doutoramento, concluído em 2004, estudou a vida e a obra de D. João de Castro, neto do famoso vice-rei da índia, que – depois de se exilar, seguindo D. António, o prior do Crato – foi uma personagem fundamental na génese e na evolução do fenómeno sebástico; no Pós-doutoramento, concluído em 2011, como bolseiro da FCT, desenvolveu um projeto intitulado “A Epistolografia ao serviço da Bibliofilia e do Colecionismo no século XVII” – que teve como principal objetivo recolher, estudar e editar todas as cartas do famoso bibliófilo D. Vicente Nogueira,
existentes nos arquivos portugueses. Entre a já vasta produção bibliográfica, salienta-se a edição, com estudo introdutório, de “A Aurora da Quinta Monarquia” de D. João de Castro, em 2011; a edição da epistolografia de D. Vicente Nogueira, em 2011; e a edição crítica da “Paráfrase e Concordância de Algumas Profecias de Bandarra”, também de D. João de Castro, em 2018.
Nos últimos anos, tem participado em vários projetos de divulgação científica, alguns deles ainda no prelo, sendo coautor de dicionários temáticos e de “histórias globais”: é o caso do “Dicionário do Padre António Vieira”, do “Dicionário dos Antis: A Cultura Portuguesa em Negativo”, da “História Global da Literatura Portuguesa”, do “Dicionário Global de Espiritualidade e Mística”…
Atualmente, está a desenvolver um projeto de investigação sobre a biblioteca que foi confiscada a D. Vicente Nogueira, em 1633.