EVENTOS
Eventos: Reunião Cientifica da Rede CoopMar – Culturas e comunidades em cidades-porto
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Local:

Zoom

Data início:

18/11/2021

Data fim:

18/11/2021

Horário:

09:00

Organização:

LACES – Laboratório de História Regional do Espírito Santo e Conexões Atlânticas/PPGHis/UFES

Grupo de Investigação Associado

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Tipo de Evento:

Apresentação de publicação

Reunião Cientifica da Rede CoopMar - Culturas e comunidades em cidades-porto

Reunião científica da Rede CoopMar
Cooperação Transoceânica, Políticas Públicas e Comunidade Cultural Iberoamericana
Culturas e comunidades em cidades-porto

 

Link para Zoom: https://us02web.zoom.us/j/81447029128

 

Programação

Abertura: 09:00-09:10h (Am.Sul) – 12:00-12:10 (PT)

Amélia Polónia – Coordenadora da Rede CoopMar

 

Mesa de comunicações científicas 01 – 09:10-11:00h (Am. Sul) – 12:00-14:00h (PT) 

Jorge Carballo (FLACSO/UH/CUBA) – EMPRENDIMIENTOS EN EL ÁMBITO DE LAS INDUSTRIAS CULTURALES Y CREATIVAS EN CUBA. POSIBILIDADES DE REALIZACIÓN EN UN ESCENARIO INDUSTRIAL 4.0

Resumen – Los debates actuales ponen miras en el sistema funcional de la producción de arte y nos devuelven al análisis crítico sobre el grado de autonomía del proceso de trabajo y creación artística, mediado por el mercado, lo cual determina la reproducción del sistema cultural. Algunas respuestas a este complejo entramado, desde lo operativo en la relación artista-mercado-institución, lo encontramos en los debates sobre emprendimientos y sus potencialidades para el sector. Se podría concebir al artista-emprendedor como un creador capaz de asumir las estructuras del mercado, lo que lo pondría en posición ventajosa para lograr un cierto grado de empoderamiento dn la producción, circulación y difusión de su obra. Unido a ello, se vienen manifestando profundas reconversiones de las ciudades, donde la producción de arte se posiciona en un nuevo lugar preferencial en tanto potente motor de desarrollo económico. Estas áreas, con fuerte presencia y concentración de bienes y servicios culturales, conforman los llamados distritos culturales y creativos. Estos constituyen una alternativa para la transformación social, la inclusión y la sostenibilidad. En este sentido, la ponencia intenta aportar elementos al debate sobre la posibilidad de los emprendimientos y los distritos culturales en el contexto del proceso de desarrollo en Cuba.

Fernando Vergara Benitez (PUC/Valparaíso/CHILE) – ACTORES, ESCENARIOS y NARRATIVAS EN LA ACTUAL CIUDAD PORTUARIA DE VALPARAÍSO

Resumen – Esta exposición ofrece un cuadro que describe el presente de la ciudad costera de Valparaíso. El que fuera en algún momento el principal puerto del Pacífico Sur exhibe niveles preocupantes de abandono en años recientes. Este deterioro se ha agudizado después del estallido social de 2019 y la crisis derivada de la pandemia de 2020. La presentación pone el énfasis en algunos actores, contextos, matices y tensiones y comparte algunas narrativas en torno a los desafíos y oportunidades que están circulando en la comunidad.

 

Mirta Linero Baroni (Patronato Panamá Viejo/PANAMÁ) – NUESTRA SEÑORA DE LA ASUNCIÓN DE PANAMÁ, 1519-1671: FONDEADEROS Y PUERTOS PARA LA SUPERVIVENCIA DE LA TEMPRANA CIUDAD

Resumen – La ciudad de Panamá fue fundada en la orilla del océano Pacífico para convertirse-principalmente- en el puerto que pudiese garantizar el transporte de personas y el tráfico comercial hispanoamericano temprano. Mostraremos los avances de investigación al respecto del paisaje urbano de la ciudad entre 1519 y 1550, y la caracterización de las facilidades portuarias de la primera etapa de ocupación del asentamiento.

Amélia Polónia (FLUP-CITCEM), Cátia Miriam Costa (CEI-IUL) e Fernando Mouta (FLUP-CITCEM) – DAMNATIO MEMORIAE OU DAMNATIO CONSENSUS: HERANÇA COLONIAL CONFLITUANTE EM CIDADES-PORTO LATINO-AMERICANAS

Resumo – Os portos marítimos foram, durante séculos, a plataforma de intercâmbio mais contínua entre a Europa, África e América. As cidades portuárias surgem como estruturas e construções sociais com características específicas. Tomá-los como foco de estudo favorece o debate de questões relacionadas à complexidade urbana e social, já que costumam apresentar marcas da diversidade, tanto humana quanto cultural. São, por isso, locais privilegiados para o desenvolvimento de estudos de alteridade e permeabilidade, inclusive culturais.
As cidades portuárias da Europa e da América Latina também enfrentam riscos decorrentes dos altos níveis de desenvolvimento da indústria do turismo. Este setor explora o património material e imaterial, construído, simbólico ou natural, muitas vezes sem benefícios para os construtores desses bens ou seus herdeiros – as comunidades locais. Tudo se torna mais sensível quando se trata de memórias e patrimónios construídos historicamente por meio da dinâmica colonial. Surgem assim várias questões em torno da gestão dessas memórias e heranças. Atualmente, as comunidades da América Latina pedem o reconhecimento das identidades e valores indígenas e clamam por diferentes conceitos e práticas para a sua preservação.
Esta apresentação baseia-se na tensão que surge entre dois conceitos – Damnatio memoriae e Damnatio consensos – que expressam as reações vibrantes das comunidades envolvidas e que são um ótimo exemplo da diversidade atual em relação ao património, especialmente de herança colonial.

Palestra 11:00-11:45h (Am. Sul) – 14:00-14:45h (PT)
Cezar Honorato (prof. titular IHT-UFF/BRASIL)
A COMUNIDADE PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO NA VIRADA DO SÉCULO XX

Resumo – A palestra objetivará, primeiramente, problematizar o conceito de comunidade portuária como uma possível categoria de análise. Após isso, explorar a sua importância para o entendimento da História Social da Região Portuária do Rio de Janeiro e portos similares ibero-americanos, com ênfase nos seus aspectos de sociabilidade, incluindo as suas manifestações no campo da cultura.

 

Mesa de comunicações científicas 02 – 13:00-14:45h (Am. Sul) – 16:00-17:45h (PT)
Mediação: Luiz Cláudio M. Ribeiro

Diogo Cardoso (FLUP-CITCEM) – A POPULAÇÃO PORTUGUESA NAS CIDADES E VILAS PORTUÁRIAS BRASILEIRAS NO SÉCULO XVII

Resumo – A presença portuguesa no Brasil nos séculos XVI e XVII manteve-se, em grande medida, limitada a um conjunto de povoamentos costeiros. Apesar das sucessivas entradas feitas em direção ao sertão, os principais polos de ocupação permaneceram as cidades e vilas portuárias que mantinham um contacto frequente com o reino e por onde eram escoadas as mercadorias, com destaque para o açúcar.
Fruto do desenvolvimento de uma economia de plantação no hinterland destes povoados e da necessidade de proximidade aos portos para garantir o trato das produções locais, cidades como Salvador e Rio de Janeiro ou as vilas de Olinda e Recife foram aquelas que mais cresceram no decorrer de Seiscentos, concentrando uma maior base demográfica de origem europeia. É esta população que a presente comunicação pretende analisar. Focando características como as naturalidades no reino, localizações no Brasil e ocupações, o intuito é o de perceber como o seu perfil contribuiu e foi influenciado pelas necessidades do mercado de trabalho local, nomeadamente a produção e comércio açucareiro, de pacificação do território contra povos indígenas e europeus e de evangelização e manutenção da moral da população.

Carlos Manuel Baptista Valentim (Museu de Marinha-PT) – UM MUSEU MARÍTIMO NUMA CIDADE PORTUÁRIA: O MUSEU DE MARINHA EM LISBOA

Resumo – A comunicação pretende discutir de que forma um museu marítimo pode expressar a memória e a cultura de uma comunidade de uma cidade portuária. Em primeiro lugar, que temas pretende dar “voz”, que discursos implementa na sua exposição permanente. Para além disso, que património tem à sua guarda e que peças são incorporadas nas suas coleções.

Silvio Cesar Alves Rodrigues Rio de Aterro – A COMPULSÓRIA TRANSFORMAÇÃO DE UMA PAISAGEM NATURAL

Resumo – As margens plácidas, pontos de chegada e partida, dos lugares fluviomarinhos e estuarinos em virtude da abundante natureza, comumente foram e são objeto de retificação, desmonte, desmanche, aterro, sobreposição. Em razão de tais práticas, conforme Amador (1992), “nenhuma outra cidade no mundo se igualaria ao Rio de Janeiro, nas alterações ambientais produzidas, na destruição de tantos e diversificados ecossistemas e na liquidação dos valores culturais, históricos e paisagísticos”. Isso posto, o objetivo é apresentar alguns aspectos e efeitos dessa “destruição criativa”, compulsória, sobre a baía de Guanabara.

 

José Milton Ferreira da Silva (Fac. Letras/UPorto/PT) – A CAPOEIRA E SUAS HERANÇAS TRANSOCEÂNICAS

Resumo – Surgida em relatos históricos do século XVII, a Capoeira é herdeira e promotora de uma cultura que atravessou os oceanos para gerar um sínodo de duas culturas que a denominou como afro-brasileira. O que foi entendido como luta-dança e folclore até meados do século passado, hoje é percebida também como um conjunto de saberes interdisciplinares que envolve História, Sociologia, Antropologia, Filosofia, Teologia, Arte, Educação Física, Saúde dentre outras ciências. Dos vários temas que se podem discorrer acerca da luta afro-brasileira, a Roda de Capoeira – Patrimônio Cultural Brasileiro (IPHAN – 2008) e Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO – 2014) – é o mais conhecido e é de onde se pode extrair muitos elementos que identificam a Capoeira como uma construção pedagógica e invertida do corpo. É nesta dinâmica cultural e corporal dos capoeiristas que se percebe múltiplas realidades que se interagem para a produção e transmissão de saberes dissimulados no movimento do próprio corpo. Com esta apresentação se pretende ilustrar a Capoeira como uma escola que expressa a história de sua existência elucidando, num modo de contestação e invertido do corpo, as influências sofridas pela colonização portuguesa e católica, bem como a manutenção da cultura africana que desperta a luta por liberdade contra toda política que ainda oprime a população negra e as classes mais vulneráveis de nossos tempos.

Reunião Rede CoopMar – 15:00h (Am. Sul) – 18:00h (PT)
Organização:
LACES – Laboratório de História Regional do Espírito Santo e Conexões Atlânticas/PPGHis/UFES
Luiz Cláudio M. Ribeiro, Amélia Polónia, Carlos Eugênio Lemos, Paulo Cesar Ruas 0. Santos

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