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Eventos: OIC SESSÃO 21 [29/05/2025] – O reconhecimento da independência do Brasil por Portugal: a questão brasileira de e para além da Perspetiva Portuguesa
OIC 21_cartaz

Local:

FLUP, HUMANITIES LAB - Piso 0

Data início:

29/05/2025

Data fim:

29/05/2025

Horário:

14:30

Organização:

CITCEM

Grupo de Investigação Associado

Pessoas, Mercados e Políticas
Sociabilidades e Práticas Religiosas

Tipo de Evento:

OIC

OIC SESSÃO 21 [29/05/2025] - O reconhecimento da independência do Brasil por Portugal: a questão brasileira de e para além da Perspetiva Portuguesa

Proponentes da sessão:

  • Jorge Manuel Martins Ribeiro (FLUP) Grupo de Investigação CITCEM:  Pessoas, Mercados e Políticas;
  • Pedro Alexandre Oliveira Couceiro (IPB-ESE)

 

Título/Tema geral da sessão:  O reconhecimento da independência do Brasil por Portugal: a questão brasileira de e para além da Perspetiva PortuguesaResumo da Sessão: Ao propor-se esta oficina de Investigação do CITCEM pretende-se reavivar um dos momentos mais importantes das relações luso-brasileiras no período vintista e os diferentes enquadramentos que a questão levantou. Passados duzentos anos do reconhecimento português da independência da sua antiga colónia, impõe-se um debate que considere as diferentes perspetivas em causa, bem como as questões que suscitou às sociedades portuguesa e brasileira da altura. De facto, se depois de confrontado com o ato de declaração unilateral da independência do Brasil pelo então regente D. Pedro, Portugal em circunstância alguma poderia anuir de bom grado à aceitação do separatismo brasileiro. Do outro lado do Atlântico, esta posição saía reforçada pelo movimento liberal e pelos êxitos de libertação colonial que atravessavam o continente americano na sequência das revoluções atlânticas. Se as várias iniciativas diplomáticas não foram bem-sucedidas entre Lisboa e o Rio de Janeiro, também a possibilidade de uma expedição militar, procurando fazer prevalecer os direitos de D. João VI, não se apresentava como exequível. Tal se ficou a dever aos ditames de um vasto xadrez político internacional que isolava diplomaticamente Portugal nas suas pretensões. De resto, será através da mediação de outros poderes, provando os enormes interesses em torno da importância geoeconómica do Atlântico Sul, que se criaram as condições para o reconhecimento português da independência. Esta evolução foi, em grande parte, determinada pelas diferentes vantagens retiradas por outras potências, particularmente ativas na salvaguarda dos seus propósitos económicos e políticos.

 

Nome dos intervenientes e respetivos títulos das comunicações:

  • Julio Bentivoglio, U.F. Espírito Santo   – Ardis e labirintos da memória nacional; o reconhecimento português da emancipação política do Brasil à luz da historiografia brasileira 
  • Andréa Slemian, U.F. São Paulo – De portugueses a brasileiros? Naturalização, cidadania e conflitos nos primórdios do Império do Brasil 
  • Pedro Couceiro, CITCEM/FLUP  – Os interesses de Portugal, Brasil e Grã-Bretanha em torno do reconhecimento da independência do Brasil em 1825 – uma visão da imprensa inglesa
  • Jorge Martins Ribeiro, CITCEM/FLUP – Intervenção do Reino Unido e dos Estados Unidos na independência do Brasil e no seu reconhecimento por Portugal

 

Moderadores-comentadores da sessão:

  • Hugo Ribeiro da Silva, CITCEM/FLUP;
  • Miguel Dantas da Cruz, ICS

 

PROGRAMA

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