EVENTOS
Eventos: Noite Europeia dos Investigadores 2025
noite investigadores - 1

Local:

i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde

Data início:

26/09/2025

Data fim:

26/09/2025

Horário:

18:00

Organização:

CITCEM

Grupo de Investigação Associado

Património Material e Imaterial

Tipo de Evento:

Workshop

Noite Europeia dos Investigadores 2025

26 SET 2025 a partir das 18h – Porto, i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde

DEMONSTRAÇÕES E ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
Mais de 45 bancas, dinamizadas por várias instituições científicas, darão a conhecer o que de melhor a ciência do Porto tem para oferecer. Conhece cientistas, esclarece curiosidades e participa em experiências de diferentes áreas científicas num só local.

Programa Completo

Mais informações em https://linktr.ee/NEI2025PORTO

 


ARQUEOLAB “NO RASTO DAS MIGRAÇÕES”

Esta ação tem como principais objetivos, refletir de forma lúdica sobre as ligações entre passado e presente e promover a iniciação à investigação, convidando o público a participar no processo científico em arqueologia, desde a escavação, passando pela análise dos materiais até à produção das narrativas sobre o passado, sobretudo sobre a circulação de pessoas, animais, artefactos e ecofactos.

 

SABER MAIS…

A Arqueologia

Pormenor da escavação arqueológica no Castro de Guifões (Matosinhos). @César Guedes

 

A arqueologia é a ciência que estuda o passado humano sobretudo a partir de evidências materiais, os chamados vestígios arqueológicos. Estes vestígios podem ser artefactos, como objetos ou construções (arquiteturas), ou ecofactos, como sementes ou ossos de animais.

Os vestígios arqueológicos são maioritariamente recuperados em escavações arqueológicas, as quais são feitas através de métodos científicos de recolha e registo muito rigorosos. Os materiais recolhidos, como os fragmentos de cerâmica ou as sementes e os ossos, por exemplo, são depois analisados.

Desenho de fragmento cerâmico tipo Campaniforme, identificado no sítio de Castanheiro do Vento (Vila Nova de Foz Côa). Os vasos Campaniforme têm uma forma em campânula (sino) invertido e registaram-se em todo o continente europeu há 5 mil anos. Desenho e fotografia de Lídia Baptista.

 

 

Através do contributo de várias ciências, como a química, a biologia e a antropologia, é possível saber aproximadamente como e quando foram feitos e, por vezes, até de onde vieram. Assim, os arqueólogos, procuram determinar a antiguidade de determinado vestígio através de diferentes indicadores:

  • estilo dos objetos– os seres humanos tiveram gostos diferentes ao longo do tempo; por exemplo, a decoração de pratos e taças, pintadas ou decoradas com pequenos tracinhos e triângulos, pode indicar-nos o contexto em que foram feitos;
  • material e tecnologia de fabrico dos artefactos – a matéria-prima e as formas de fazer objetos foram variando ao longo dos tempos; por exemplo, a forma de talhar um objeto cortante (em pedra) dá pistas sobre a época em que foi feito;
  • datações absolutas – é possível conhecer a data aproximada em que determinada árvore cresceu, em que algumas sementes arderam ou, até, quando uma pessoa morreu, através da análise química de carvões e ossos humanos.

 

Friso cronológico simplificado

 

Migrações, mobilidades, contactos

 

As migrações não são exceções na história da humanidade — os seres humanos sempre se deslocaram e com eles animais, objetos e formas de pensar.

Todos conhecemos pessoas que foram trabalhar e viver para outras regiões ou países, levando consigo os seus objetos, a sua linguagem, as suas ideias e as suas tradições. Esta mobilidade sempre aconteceu, enriquecendo e transformando a sociedade no que conhecemos hoje. Este movimento contínuo continua a transformar e a enriquecer o mundo atual!

Mapa ilustrativo de dinâmicas de circulação de artefactos e ecofactos, arqueologicamente atestadas no Castro de Guifões (Matosinhos), que demonstram a ocorrência de intercâmbios que colocaram em relação o território europeu, o norte africano e o da Ásia Menor, durante a Antiguidade Tardia. @Andreia Arezes e Catarina Magalhães.

 

PASSAPORTE

 

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