O novo plano estratégico 2025-29, centrado no tema “Encontrar comunidades (multiespécies) e ampliar diálogos”, procura alargar o conceito de “comunidades” para além dos humanos e estabelecer diálogos científicos sociedade-natureza. Está alinhado com a Agenda 2030 da ONU e com as prioridades da Comissão Europeia, nomeadamente o pacto ecológico e a resiliência face às transições verde e digital, bem como com a consagração da Década das Nações Unidas da Ciência dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável (2021-30).
Uma panóplia de subtópicos orienta os objetivos e projetos dos grupos, nomeadamente, comunidades e o desconstrução das essências nacionais; desigualdade e vulnerabilidade das comunidades (económica, social, cultural, de saúde, de género); ciclo de vida, seres humanos e grupos invisíveis (famílias, mais velhos, mais jovens, descontinuidade com os ancestrais, solidão); comunidades como locais de conhecimento (uma evolução abrangente da biodiversidade em coleções naturais de museus); comunidades online e (in)visibilidade; mobilizar comunidades de ativismo (por exemplo, artes visuais, artes literárias, artes cênicas, arquitetura) e setores criativos, operando nos campos cultural, artístico e educacional.
Para atingir os seus objetivos, sete grupos de pesquisa trabalham de forma transdisciplinar, interdisciplinar e colaborativa